Sim, eu postei duas vezes no mesmo mês! (achei que conseguiria terminar ontem)
Hoje eu vim falar de um tema muito polêmico e que infelizmente (pra mim não tinha nem que chegar a esse ponto) existe desde 2002, Banilist. Enquanto estava só na do OCG eu pretendia nem comentar nada, afinal faz parte do jogo, mas com a lista do TCG eu não consegui me conter, tive que meter o pau. Mas não pense que eu fiquei só no haterismo, eu fui mais longe, e com base nas respostas do meu último post eu criei uma solução pra tudo isso e tenho certeza que vocês vão gostar.
AVISO:
POST AGRESSIVO E COM POSSÍVEL EXCESSO HATERISMO.
Quando eu já estava quase aceitando a lista do OCG (ainda acho que o Trishula não pode sair) eis que eu vejo a bomba da lista do TCG ter saído quase que completamente diferente, e quando eu olhei eu sinceramente comecei a sentir saudades da lista do OCG...
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Bem essa a minha reação |
AVISO:
O TEXTO EM VERMELHO CONTÉM OPINIÕES E PODE SOAR AGRESSIVO/OFENSIVO SE VOCÊ É/ESTÁ FRÁGIL, POSSUI ALGUM TIPO DE RETARDAMENTO OU SIMPLESMENTE NÃO ESTÁ NEM AÍ PRA MINHA OPINIÃO, PODE PULAR O TEXTO EM VERMELHO.
Já começa com o que já tinha me irritado na lista do OCG que foi o banimento da Judgment e dos Baby Dragons, não que eles não mereçam (porque essa é realmente a melhor solução) mas se for pra banir a carta no mesmo ano pra que lançar? Acho que no caso do TCG é muito pior, já que lançaram os Baby Dragons como IMPORT há mais ou menos 3 MESES! Se fosse pra trazer 4 imports pra banir 3 meses depois era melhor até ter trazido outras coisas (tipo esses suportes pra FIRE que tá vindo tudo foil no JOTL). E acho que o mesmo se aplica a Spellbook of Judgment, desde o início dava pra ver que Spellbook ia ser alguma coisa bem forte, já que toda coleção sempre vinha algum exclusivo e 70% do deck era foil, mas se fosse pra lançar um suporte broken e banir poucos meses depois porque não simplesmente lançou alguma coisa menos abusiva? Isso pra mim é o cúmulo do marketing abusivo, agora com 3 banilists por ano com é que vai ficar pra pessoa investir em um deck pra competir em torneio? Eu particularmente prefiro não gastar o valor de um computador ou de uma TV em um deck, mas acho (apenas acho) que quem está disposto a isso faz porque também pretende ter um retorno, e com essa putaria de lançar e banir logo em seguida como esse jogador terá um retorno?
Mas isso até dá pra entender já que essa realmente era a solução pra eles, mas ... pra que chutar tanto cachorro morto??? Tudo bem que Stratos, Gateway, Offering e Shock Matser realmente são problemáticos mas com os recursos e suportes que nós temos hoje, limitados eles nem são tão perigosos assim, prova disso é que mesmo com 3 Smoke, Six Samurai não aparece em tops acho que tem mais de ano. Outra coisa engraçada foi a tentativa de parar FTKs e OTKs de decks alternativos (é assim que chamo decks que não precisam atacar pra vencer u.u) ri muito com a Mind Augus (daqui uns dias Aquamirror vai banir também lol)
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Noob Spears usava a mesma desculpa quando a Gaganás comprava 6 com Dragon Ruler |
Outra coisa ridícula foi o corte nas stapples, Reborn de top draw fazia viradas? Fazia, mas o que é Yugi sem as possíveis viradas? Tem que ter a Destiny Draw (sem piadinhas) se não perde a característica do jogo. E Avarice então? Dá até dó. A questão das Traps a que mais me irritou foi a Solemn (poxa a carta era equilibrada), quanto as outras eu acho que foi por uma mudança maior, aliás acho que essa banilist inteira girou em torno desa mudança. Heavy Storm.
Há um tempo atrás (quando eu era muito noob) eu desejava muito que a Heavy fosse banida, e o pessoal mais experiente sempre falava "Cara, formato sem Heavy é muito noob!" e quando eu joguei no Tag Force (um formato onde Heavy era banida e MST limitada) eu entendi o que eles estavam falando. Não ter a possibilidade de perder todas as suas S/T por uma única carta praticamente significa setar sua mão inteira, e pra isso não precisa ter habilidade, aliás muitas vezes significa gastar mst em dualities perder por um jogo psicológico, e isso não é poker pra nego ganhar só no blefe. Tem gente que vai falar "Não, mas precisa ser muito inteligente pra poder jogar assim, tem que saber economizar os seus recursos..." na verdade não, você só precisa encher o deck de traps e setar tudo. O pior disso tudo é que com isso, as traps boas acabaram parando na lista, e desse jeito decks que precisam de defesa como o Fire Fist (aliás, dó desse deck, só se lasca), o Madolche ou até mesmo o Heraldic Beast (SENHOR alguém usa esse dek) acabam ficando "órfãos" e não conseguem jogar direito. Porém decks chatos que invocam 1 monstro e abusam do controle fazem a festa, e decks que limpam a backrow sem Heavy ou MST fazem mais festa ainda.
Tem muito mais o que reclamar sobre a Heavy banida e suas consequências mas acho que não adianta eu falar sobre tudo já que essa lista só vai durar até dezembro. Aliás acho que esse lance de listas extremamente diferentes entre OCG e TCG é porque eles ficaram na dúvida sobre qual lista colocar (eu torço pra do OCG vencer, boicote de Toronto BTW), portanto elas servem meio que como um teste, assim no final do ano eles decidem quais mudanças adotar, porque... como é que fica o Mundial esse jeito? Mas ainda assim banilist toda semana é meio broxante (pense só, agora vai ter muito mais banilists fakes, muito mais previsões escrotas e muito mais matéria de fim/começo de formato e previsões de lista) acho que deixa os jogadores meio inseguros na hora de deck building e o meta mais superficial.
Esse tipo de estratégia favorece inicialmente quem compra single (porque ninguém vai estar disposto a gastar 400 pila numa carta que vai ser banida 3 meses depois) mas complica pra quem compra sets (se já era tenso comprar uma box onde você tinha a chance de tirar uma carta que podia pagar o valor investido imagine com o valor reduzido) tipo os lojistas. Mas sempre alguém vai estar disposto a pagar um preço abusivo pra conseguir um bom resultado em um torneio (afinal alguém tem que ganhar) e acaba que os preços voltam a ser altos do mesmo jeito, ou seja acaba ficando no elas por elas com a pequena diferença de que você vai ter que gastar cada vez mais, já que a cada 3 meses você vai ter que trocar de deck sem poder usar uma base fixa estável.
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Print aleatório do meu face pra vocês |
Mas acho que o mais tendencioso dessa lista foi o "quebra árvore" pros Mermeiuls. Não bastasse o chute no saco da concorrência (Dragon Ruler, Spellbook, Fire Fist, Rabbits, Rai-Oh) ainda limitaram as 3 principais grave stunners e fizeram um pseudo nerf no deck. É engraçado como as pessoas pensam que limitar Dragoons e Diva afeta o desempenho do deck, quando na verdade tudo o que você precisa fazer é trocar as 4 cartas perdidas por uma Genex Engine. Isso até causaria algum impacto no funcionamento do deck caso as grave stunners não tivessem sido limitadas, mas definitivamente a lista do OCG equilibrou muito mais. Quem joga de Mermail há um bom tempo entende isso (até porque antes da lista do TCG tavam passando a preço de banana e agora tão segurando) a simples limitação da Abyss-Sphere já te obriga automaticamente a reduzir o uso de outras cartas do deck e isso junto com a limitação de Abyssteus já te obriga remodelar o deck inteiro.
É bem simples com 1 Sphere só, a Linde já não é mais tão útil (já que ela foi criada pra isso) então já não se vai mais usar 3, com isso já se reduz também o número de Megalos, já que com poucas Spheres e Lindes ele se torna só um monstro de nível alto com um custo de invocação mediano, com efeito razoável e com muitos outs contra. Ao mesmo tempo a limitação de Abyssteus já reduz a quantidade de level 7 que você pode ter em campo (rapidamente) o que já diminui a quantidade de Tidals e também contribui para a diminuição dos outros level 7, o que diminui também a quantidade dos perigosos Xyz Rank 7. Ou seja, com a limitação de 2 cartas (a mesma quantidade aqui do TCG) eles acabaram restringindo o uso de muitas outras e isso não só equilibrou o deck como forçou os jogadores a procurarem outras alternativas para deixar o deck consistente e abusar um pouco mais da criatividade na montagem.
Aí vai ter gente que vai falar "Mas aí o deck virou só um Synchrocentric de Trishula", e realmente o Trishula é um problema mas isso ainda é bem mais equilibrado do que Infinite Rank 7 (ainda se lembram de Dragon Ruler) que o deck ainda pode fazer agora (RIP Traps Salvadoras). É só uma questão de lógica, se em um você gasta pelo menos 2 cartas pra trazer um monstro muito forte (Diva/Fishborg combos) e no outro você gasta 1 carta pra trazer 2 monstros muito fortes (Abyss-Squall + Tidal) isso fica meio óbvio.. E tem aquela, em um formato sem Heavy, decks que limpam as backrows com pouco esforço (tipo Mermail) fazem a festa.
Enfim, chega de falar mal, hora de falar sobre a minha visão e a minha solução (afinal de que adianta ficar só reclamando e não propor nada melhor). Eu comecei a jogar em um formato em um formato onde as pessoas estavam gozando de muito amor e alegria (BLS tinha saído da lista) mas ao mesmo tempo estavam se preocupando muito com possíveis ameaças futuras (Inzektor, Dino Rabbit) e acho que por eu ter começado a jogar nessa época eu tenho uma opinião mais voltada para o "broken". Eu particularmente acho que cada vez que o "saldo" de cartas na banilist for positivo (entraram menos cartas do que saíram) significa que o jogo evoluiu, enquanto que cada vez que o saldo é negativo significa que ele regrediu. Quando uma carta "broken" sai da banilist, significa que o jogo evoluiu tanto a ponto de aquela carta que era muito broken no passado, hoje não trazer tanto impacto.
Eu ainda sonho com o dia em que eu possa jogar com "Troca de Corações" no deck, era uma das cartas que eu tinha quando eu tava na 2ª Série, e eu achava linda porque tinha uma menininha metade anjo e metade capeta, até a minha mãe queimar :(
Acho que a função da banilist é equilibrar o jogo, e equilibrar não significa sair banindo tudo a torto e a direito, significa fazer com que o máximo de decks possam competir igualmente, e muitas vezes isso significa afrouxar um pouco as coisas. Pra mim, a solução pra esse tipo de coisa não é sair acabando com tudo que é deck forte com a banilist e sim fazer com decks fracos possam bater de frente com os outros, e não é restringindo cartas que se consegue isso e sim lançando cartas. Então nesse post eu decidi mostrar pra Konami uma solução muita mais divertida e mais lucrativa que seria...
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ISSO MESMO! Um BUNILLA'S OUSADIUNS PACK!!!
Quando eu fiz a Enquteney pra vocês foi justamente pra pegar ideias pra esse booster maravilhoso <3. A ideia do Bunilla's Ousadiuns Pack é criar um booster com suportes para decks encalhados de forma que estes possam competir igualmente com os outros. Porééééééém, esse post vai acabar aqui. Mais de 20 cartas foram criadas pra este spoiller de Bunilla's Ousadiuns Pack, portanto o post iria ficar extremamente gigantesco (só com isso ele já ficou grande), então eu fiz uma pequena pesquisa (perguntei pros friends no Face) e decidi dividir o post em 2 partes. Essa primeira ficou com as piadinhas e a meteção de pau na Konami e a segunda vai ficar com as criações meta pros decks mais votados na Enqueteney.
Também teve um pessoal que falou que não gosta de Card Maker, não gosta desses posts (E-V-E-J-O-S-A-S R-E-C-A-L-Q-U-E) e acha que o blog vai se resumir a um Card Maker ambulante (mesmo eu já tendo criado as cartas há mais de uma semana, ter tido a ideia há mais de duas e raramente tratar do tema), então desse jeito só vê quem quer e eu não fico tendo que ver comentários desagradáveis num negócio que deu mó trampo. Mesmo assim chamo todo mundo pra ir ver (sério ficou muito legal) até quem não gosta porque esse post foi feito como um só, então a segunda parte complementa e conclui tudo o que eu falei aqui. Amanhã mesmo eu venho com a parte 2 (já tá quase pronto), só vou deixar esse aqui antes pra dar um tempinho pra vocês lerem e comentarem. Então até amanhã com a parte dois e com a revolução do metagame.