2013 foi um ano bem cheio para o nosso querido Card Game. Tivemos diversos temas antigos sendo revividos pela Konami, com destaque para Blue Eyes e Cyber Dragons. Tivemos Spellbook of Judgment dando aula de como ser uma carta Broken. Tivemos mudanças nas regras, um distanciamento maior do TCG e do OCG, a implantação de mais banlists num ano, e até o anúncio de um novo anime. Mas, apesar disso tudo, eu posso afirmar com 100% de segurança que nada disso marcou 2013 como o advento de algumas das cartas mais incríveis da história: os Dragon Rulers.
Antes de mais nada, links para a página da Wikia de cada um dos dragões. Podem ser úteis.
Dragon Rulers - O Início
Anunciados no comecinho do ano junto com uma porção de outras cartas do booster
Lord of the Tachyon Galaxy, um dos melhores EVER, os Dragon Rulers sempre chamaram a atenção. Como vocês podem ver
nesse post do LG de Janeiro, desde seu anúncio eles já se destacaram e levaram muita gente a especular sobre o papel que eles teriam no jogo dali em diante. Seriam um bom deck por si só ou estariam mais para sucessores dos Elemental Lords, ou seja, cada um um suporte para um atributo específico de monstro? Seja como for, eles não passaram batidos mesmo com a presença de cartas obscenas no booster como
Spellbook of Judgment (falarei mais dela mais tarde). Para ilustrar esse período incipiente dos dragões, confiram essa lista:
Dragon Conjunctions by Bahamut84
Monsters: 26
1x Red-Eyes Darkness Metal Dragon
3x Blaster, Elemental Dragon of Calderas
3x Tidal, Elemental Dragon of Cascades
3x Tempest, Elemental Dragon of Cyclones
3x Redox, Elemental Dragon of Crags
3x Volcanic Shell
3x Mecha Phantom Beast Tether Wolf
2x Debris Dragon
2x Card Trooper
1x Dandylion
1x Necroface
1x Swift Scarecrow
Spells: 16
1x Heavy Storm
1x Monster Reborn
1x Foolish Burial
1x Burial from Different Dimension
3x Seven Star Sword
3x Gold Sarcophagus
3x Hidden Armory
3x D.D.R- Different Dimension Return
Traps: 3
2x Compulsory Evacuation Device
1x Return from Different Dimension
Extra Deck:
3x Mecha Phantom Beast Dragossack
3x Number 11: Big Eye
1x Gaia Dragon, the Thunder Charger
1x Stardust Dragon
1x Stardust Radiance Dragon
1x Red Dragon Archfiend
1x Scrap Dragon
2x Black Rose Dragon
1x Ancient Fairy Dragon
1x Iron Chain Dragon
Essa lista do Bahamut84 eu tirei de um post do Rick (sdds) que vocês podem conferir
clicando aqui. É uma lista bem interessante porque nos permite visualizar como era o jeitão dos Dragons antes do advento dos bebezinhos. Volcanic Shell, D.D.R., Tether Wolf... Todas essas cartas eram encontradas em decks do tema naquela época, e rodavam legal apesar de certa inconsistência.
O hype em cima dos dragões aumentou muito quando foram anunciados os dois primeiros Baby Dragons para o Promotion Pack 3: Part A: Stream e Reactan. A chegada desses dois simplesmente elevou o deck a outro nível, deixando-o muito mais consistente e permitindo a ele fazer Xyz de Rank 7 com muito mais facilidade. Com a chegada desses dois dragõezinhos endiabrados o deck começou a pipocar em torneios do OCG e cutucar os Prophecy/Spellbook que reinavam soberanos em Fevereiro. Pouco depois, o Promotion Pack 3: Part B trouxe os dois dBabies que faltavam, Burner e Lighting, deixando o deck completo para o próximo formato e muito mais OP que a versão anterior, com todas as melhorias promovidas por Stream e Reactan só que vezes 10. A versão TCG do Lord of the Tachyon Galaxy trouxe em Maio o pacote completo de dragões para o ocidente, finalizando a dominação mundial dos Rulers e iniciando a fase do terror, a época em que o deck simplesmente sambou em todos os outros e se consagrou como um dos melhores de todos os tempos.
A Época de Ouro - Março a Setembro
Fonte: TCG Player
Olhem bem para a decklist acima. Provavelmente você já viu essa lista e outras várias muito parecidas com essa, com a diferença de apenas algumas cartas. Pois bem, esse é o deck com o qual Patrick Hoban venceu o nacional dos EUA em Julho desse ano, e ele serve para mostrar como eram os Rulers em seus melhores dias. Mas afinal, o que fazia desse deck algo tão forte?
Se querem saber, o deck não tinha muito segredo nessa época. A estratégia era simples e direta, e consistia basicamente em encher o campo de dragões o mais rapidamente o possível para então baixar Xyz de Rank 7 do Extra (e Synchros em menor quantidade). Tudo isso com uma velocidade que fazia o oponente perder o jogo sem nem ver direito o que foi que o atingiu. O principal Xyz invocado com essa estratégia era o afamado Dracossack, uma carta que é o equilíbrio perfeito entre ataque e defesa. Não, não estou falando dos stats do Sack, mas sim de sua capacidade de destruir cartas do oponente ao mesmo tempo em que protege a si mesmo com seus tokens. Esse poder defensivo do MPB (que vinha praticamente todo turno se o player quisesse) cobria um dos pontos fracos do deck que era justamente a defesa, deixando-o bem menos vulnerável a contra-ataques do oponente. Não é à toa que em sua época áurea Sack foi a carta mais cara do ano, chegando a custar mais de 400 reais. Ah, eu comentei que ainda por cima seus tokens eram materiais excelentes para Synchros e tributos para LADD? Big Eye não ficou muito atrás em termos de ser útil para os dragões. Ele é praticamente uma Change of Heart com pernas (tá, ele não tem pernas), capaz de roubar qualquer monstro do oponente com uma facilidade enorme. Era especialmente útil contra decks Mermail, onde dava pra roubar um Abyssmegalo do oponente e usá-lo para fazer Xyz. Além disso, era muito divertido usar o zoião contra decks que também abusavam de Rank 7 e fazer um festival de roubos. Confiram no vídeo abaixo:
Os Xyz de Rank 7 com certeza foram um dos principais fatores pelos quais o deck teve sucesso, mas eles não seriam nada se não fosse pelo suporte dessas Spells acima. Somadas à Engine de search natural dos Rulers, elas fizeram do deck um dos mais acelerados e orgânicos já vistos. Começando por Gold Sarcophagus, ele era praticamente um toolbox genérico pro deck, só que melhor. Está precisando de um Flamvell Guard na mão para fazer Synchro? Bana um Blaster! Quer um Debris Dragon? Storm! Um Baby Dragon cairia bem? Bana sua versão adulta! O melhor disso tudo é que o monstro não vai simplesmente embora para sempre, já que dois turnos depois ele chega a sua mão. Ruinzinho, né? Já com Sacred Sword of Seven Stars o negócio era diferente, já que ela não era bem um toolbox mas sim uma carta de Draw absurda. Bana um Ruler, compre duas cartas, adicione outro pelo efeito do banido. +1 instantâneo só comparável ao de um Pot of Greed. Por fim, temos a mais abusiva das três: Super Rejuvenation. Carta velha, cheirando a naftalina e um tanto esquecida que de repente voltou à tona e se tornou uma das melhores cartas do jogo. Com ela, você comprava uma carta na End-Phasse para cada dragão descartado e/ou tributado no turno. Isso deixava os Baby Dragons Broken num nível que beirava o ridículo, permitindo a eles lotar o campo de monstros praticamente sem desvantagem. A situação só ficava mais absurda quando Reju vinha na mão junto com Card Destruction, ou pior, quando vinham duas de uma vez só e ambas eram ativadas no mesmo turno. Acho que com tudo isso já dá pra entender perfeitamente por que os Rulers eram tão poderosos. Agressividade absurda, defesa presente, mecanismos de search e Draw inacreditáveis, grandes jogadas sem desvantagem. Não tinha como, né?
Combatendo os Dragões
Acontece que os dragões não estavam sozinhos no formato. Lord of the Tachyon Galaxy trouxe para o TCG, além deles, a Spellbook of Judgment, possivelmente a carta mais OP já criada, levando os Prophecies direto para o Tier 1. A partir daí, iniciou-se uma briga acirrada entre dragões e magos, onde cada um atacava o deck adversário por onde podia.
Falando um pouco da matchup Dragons x Spellcasters, o negócio era pesado. Os dragões tinham tudo aquilo que eu citei nos últimos parágrafos, mas os magos tinham vários Counters perfeitos para eles no Main Deck. Spellbook of Fate acabava com o principal boss do deck inimigo (Dracossack) num piscar de olhos, enquanto Kycoo e Jowgen vinham do deck com o suporte de Judgment e acabavam com a festinha dos Rulers, em especial o Kycoo. A preocupação em derrubar os dragões era tanta que chegou um ponto em que os Prophecy Players passaram a abrir mão da boss do deck (High Priestess) para abrir espaço para 3 Kycoos. Apesar de todas essas vantagens que os Prophecy levavam contra os Rulers, eles não deixavam barato e se armavam letalmente contra os magos.
Erradicator Epidemic Virus era a principal resposta a tudo que os Prophecy jogavam em direção aos dragões. Essa carta simplesmente DESTRÓI o deck Spellbook, dando cabo de todas suas Spells ao custo de tributar um monstro Dark com 2500 ATK ou mais. Ué, mas que monstros poderiam ser tributados? A resposta está no Extra Deck. Colossal Fighter e Big Eye eram os alvos perfeitos para o Virus, principalmente o segundo que de quebra desestabilizava também o campo de monstros do oponente antes de ir-se. Vale também lembrar de Deck Lockdown e Droll & Lock Bird, ambas muito usadas contra Spellbooks mas também contra Rulers e sua search infindável. No fim das contas, os dragões acabavam levando a melhor contra os magos na maior parte dos casos e se é que houve um vitorioso no conflito entre os dois sem dúvida alguma foram eles.
Por fim,não podia falar de counters aos Rulers sem falar desses dois. Evilswarm Ophion foi o carro chefe que levou seu archetype ao metagame na época em que dragões dominavam. Seu efeito simplesmente colocava um muro nas jogadas do deck, impedindo-o de fazer qualquer coisa ao bloquear SS de monstros de nível 5 ou maior. Por causa de Ophion, Blaster acabou adquirindo uma importância monumental entre os dragões, sendo o único capaz de destruí-lo da mão e por isso acabou sendo considerado por muitos o melhor Dragon Ruler. Já Crimson Blader era o antídoto dos dragões contra eles mesmos. Excelente em Mirror Matches, ele vinha fácil ao campo com Flamvell Guard, e logo que destruía um monstro já virava um Ophion temporário que anulava qualquer coisa que o deck inimigo podia fazer. O que é interessante notar é como essas cartas tornaram-se duas das mais comentadas e relevantes do ano por causa do domínio dos Rulers.
Setembro de 2013 - Fim ou Recomeço?
E foi aí que em Setembro veio a banlist. Não preciso nem comentar que ela atingiu os dragões com força, até porque seria absurdo se isso não tivesse ocorrido. Gold Sarcophagus foi limitado. Todos os quatro Baby Dragons foram banidos (muito merecidamente), junto com Rejuvenation e Card Destruction. Spellbook of Judgment foi embora junto, o que deixou muita gente especulando sobre como seria o metagame do próximo formato e qual seria o papel dos Rulers. Muitos diziam que sem os Baby Dragons os dragões não passariam de um deck Tier 2, outros afirmavam que eles ainda ficariam no topo, só que diferentes do que eram antes. A resposta para esse debate veio pouco depois,mais precisamente com o YCS Toronto.
Fonte: Blog Duel Shop
Esta aí de cima, como vocês todos devem estar carecas de saber, é a build de Edward Kwang que o levou à vitória no YCS Toronto e confirmou que de mortos os Rulers não tinham nada. Tenho que admitir que AMO essa build, principalmente porque ela é bem menos óbvia que suas ancestrais e requer mais habilidade do player. Falando um pouco do deck, a diferença mais gritante entre ele e sua versão anterior é que o foco nos Xyz foi completamente trocado para um foco nos Synchros, o que compreensível já que com a perda dos Baby Dragons invocar as cartas cinzas do Extra ficou bem mais difícil . Os Synchros vêm com o auxílio de ninguém mais ninguém menos que os monstros Plant e seus amigos de longa data (Debris Dragon, Card Trooper, Formula Synchron), dando à build o nome de Dragon Ruler Plant. Outras adaptações legais são a adição de Dragon Ravine e Cards of Consonance. A primeira permite que você jogue dragões no cemitério num piscar de olhos, além de te dar acesso rápido ao Tuner Dragunity Corsesca. Cards of Consonance é uma ótima substituta para a velocidade que o deck perdeu, tendo como food Debris Dragon além do próprio Corsesca. Card Trooper é um excelente dumper e alvo de Debris, enquanto Raigeki Break aumenta o controle de campo junto de Skill Drain. Nada mau, hein?
A versão Plant pode até ter faturado o YCS Toronto, mas não foi nem de longe a única que surgiu no mundo competitivo. Nesse mesmo campeonato Patrick Hoban (o mesmo da lista lá de cima) ficou em terceiro lugar com uma mistura muito efetiva de Dragon Rulers com Dragunities, que vocês conferem abaixo:
Não tem como negar que o deck também é muito interessante e forte (o próprio Patrick Hoban
vivia dizendo que essa versão era melhor que a pura) apesar de ser bem diferente das demais. Diria que a diferença que chama mais atenção é a ausência de Tidal, mas é algo bem compreensível se pensarmos que um dos objetivos dessa build é ser muito acelerada e enxuta, tanto é que ela usa 3 Upstart Goblins e 3 Reckless Greed. No mais, como o Hoban disse
nesse artigo em que ele explica o deck, as piores mãos que ele tinha eram aquelas em que só vinham monstros. Não vou me demorar muito explicando o funcionamento e os combos dessa versão porque o post já está grande demais, então se quiserem saber mais sobre esse deck finado cliquem no artigo linkado acima. Coloquei aqui mais para mostrar como, apesar da lista, os Rulers continuaram sambando no metagame, dessa vez com um leque maior de versões e mais criatividade (outras versões notáveis são
Mythic Dragon Ruler e
Blue-Eyes Dragon Ruler).
E foi assim, em alta, que os Rulers encerraram sua carreira como governadores do Tier 1, já que na banlist de Janeiro (que estreia hoje!) eles foram totalmente arrasados com a limitação de todos os dragões, de Seven Star Sword e o banimento de Ravine e RFDD. Sem dúvidas, o fim deles como deck dominante, mas não no Yu-Gi-Oh, porque afinal de contas...
Dragon Rulers também são suportes para Atributos!
Olha, todo mundo xingava os Dragon Rulers, diziam que eram um câncer para o jogo, que nunca deveriam ter existido,que estavam destruindo Yu-Gi-Oh. Não discordando de nada disso, acho que os dragões também tem um lado bom. Deixando cada um no seu quadrado, os quatro são excelentes suportes para atributos específicos e ajudam muito decks que não têm muita coisa. Abaixo, seguem quatro exemplos de decks já adaptados para o novo formato, um para cada dragão, em que eles entram como bons suportes:
EARTH: Machina Gadget ft. Redox
Monstros:
Redox, Dragon Ruler of Boulders x1
Machina Gearframe x3
Machina Fortress x3
Machina Cannon x1
Green Gadget x2
Yellow Gadget x2
Red Gadget x2
Tin Goldfish x3
Genex Ally Birdman x1
(18)
Spells:
Mystical Space Typhoon x2
Pot of Duality x2
Iron Call x1
Mind Control x1
Dark Hole x1
Limit Removal x1
Double Summon x2
Book of Moon x1
(11)
Traps:
Compulsory Evacuation Device x1
Dimensional Prison x2
Torrential Tribute x1
Bottomless Trap Hole x1
Solemn Warning x1
Skill Prisoner x2
Breakthrough Skill x2
Mirror Force x1
(11)
Extra Deck:
Geargiant X x2
MPB Dracossack x1
Number 11: Big Eye x1
Black Rose Dragon x1
Karakuri Shogun Burei x1
Xyz de Rank 4 x9
Deck Machina Gadget bem simples, mas divertido de usar. Redox aqui entra muito bem como tech, sendo útil para fazer Swarm de Gadgets e disparar seus efeitos além de ser material para Xyz de Rank 7 com Fortress.
WATER: Cloudians ft. Tidal
Monsters:
1x Tidal, Dragon Ruler of Waterfalls
1x Mechlord Emperor Wisel
1x Poseidra the Atlantean Dragon
1x Moulinglacia the Elemental Lord
2x Chamenleon
1x Gorz the Emissary of Darkness
2x Archlord Kristya
2x Herald of Orange Light
3x Cloudian - Cirrostratus
3x Cloudian - Altus
3x Cloudian - Turbulence
3x Cloudian - Smoke Ball
1x Cloudian - Storm Dragon
(24)
Spells:
3x Fog Control
2x Cloudian Squall
1x Summon Cloud
2x Pot of Duality
1x Salvage
2x The Sanctuary in the Sky
2x MST
(13)
Traps:
2x Breakthrough Skill
1x Call of the Haunted
(3)
Extra Deck::
2x Slacker Magician
2x Fairy Cheer Girl
2x Lavalval Chain
1x Mecha Phantom Beast Dracossack
1x Number 11: Big Eye
1x King Feral Imp
1x Maestroke the Symphony Djinn
1x Daigusto Emeral
1x Crimson Blader
1x Scrap Dragon
1x Red Dragon Archfiend
1x Stardust Dragon
Decklist kibada
desse post do Rick e adaptada para o novo formato. Aqui, Tidal tem a função de controlar o grave para a invocação de Moulinglacia e Archlord Krystia, além de mandar Poseidra para o saco e se livrar de Smoke Balls mortas na mão. The Sanctuary in the Sky éuma tech ótima, já que os Cloudians não são destruídos por batalha e com ela você não leva Battle Damage. Chameleon é bem legal também por causa dos monstros de 0 ATK. Para mais informações, confiram o post linkado.
FIRE: Laval ft. Blaster
Monsters:
1x Blaster, Dragon Ruler of Infernos
1x Boost Warrior
3x Cardcar D
1x Gorz the Emissary of Darkness
3x Laval Cannon
2x Laval Lakeside Lady
2x Laval Magma Cannoneer
3x Laval Volcano Handmaiden
3x Swift Scarecrow
2x Flamvell Firedog
(21)
Spells:
1x Book of Moon
1x Dark Hole
3x Gold Sarcophagus
3x Molten Conduction Field
2x Mystical Space Typhoon
2x Pot of Duality
1x Reinforcement of the Army
3x Rekindling
(16)
Traps:
2x Raigeki Break
1x Torrential Tribute
(3)
Extra Deck:
1x Ally of Justice Catastor
1x Ancient Flamvell Deity
1x Black Rose Dragon
1x Formula Synchron
1x Laval Stennon
1x Lavalval Dragon
1x Mist Wurm
1x Scrap Dragon
1x Shooting Quasar Dragon
1x Stardust Spark Dragon
1x T.G. Hyper Librarian
1x Lavalval Chain
1x Number 101
1x Big Eye
1x Dracossack
A sinergia de Blaster com os Laval é uma coisa linda de se ver, e esse deck a aproveita muito bem. Seja banindo monstros para serem reciclados com Cannon, seja servindo de Xyz material com Synchros de nível 7 em emergências, seja pelo efeito de destruição ou pelo próprio beatstick, o dragão ajuda muito o deck em diversas situações.Tech alternativa: Flamvell Dragnov pra buscar com Blaster + Sarcophagus.
WIND: Nerfed Dragunities ft. Tempest
Monstros:
1x Tempest, Dragon Ruler of Storms
2x Dragunity Arma Mystletainn
3x Dragunity Dux
3x Dragunity Phalanx
1x Dragunity Corsesca
2x Dragunity Aklys
2x Garuda the Wind Spirit
2x Dragunity Legionnaire
1x Red Eyes Darkness Metal Dragon
(17)
Spells:
3x Cards of Consonance
3x Upstart Goblin
2x Dragon Shrine
1x Gold Sarcophagus
1x Monster Reincarnation
1x Instant Fusion
2x Mystical Space Typhoon
1x Dark Hole
(14)
Traps:
1x Bottomless Trap Hole
2x Mirror Force
1x Call of the Haunted
2x Icarus Attack
3x Reckless Greed
(9)
Extra Deck:
3x Dragunity Knight - Vajrayana
1x Dragunity Knight - Gae Dearg
1x Stardust Dragon
1x Crimson Blader
1x Stardust Spark Dragon
1x Stardust Dragon
1x Crimson Blader
1x Mavelus
1x Hieratic King of Atumus
1x Gaia Dragon
1x Constellar Ptolemys M7
1x Photon Strike Bounzer
1x Number 101
1x Noblswarm Exciton Knight
Arranjar uma build pro Tempest brilhar foi meio difícil nesse novo formato, mas taí. Peguei a base
desse vídeo e mudei bastante coisa, acho que deve funcionar legal. O Tempest aqui faz o que sempre fez com os Dragunities, ou seja, coloca coisa no grave e faz search de dragões do deck, com destaque para o REDMD e para o Mystletainn. Admito que ainda não testei essa build, pretendo fazer isso em breve, então se ficou um lixo pelo desculpas hahaha.
Conclusão
Para encerrar esse (longo) post, vou fazer um levantamento de tudo o que os Rulers fizeram em 2013:
- Sagraram-se como um dos decks mais fortes e hegemônicos da história do Card Game.
- Encheram os Tops dos torneios tanto no TCG quanto no OCG.
- Protagonizaram a batalha épica entre dragões e magos.
- Popularizaram os Xyz de Rank 7 e os tornaram extremamente ameaçadores.
- Fizeram com que Dracossack se tornasse a carta mais cara do ano.
- Foram a peça chave em todas as discussões sobre banlist e sobre o futuro do meta.
- Desenterraram cartas antes não tão valorizadas como Crimson Blader.
- Sua presença levou Evilswarm a ser um dos decks mais badalados de 2013.
- Continuaram firmes e fortes mesmo após a banlist de Setembro
- Ajudaram decks for fun como os vistos acima.
- Não só decks for fun, mas também competitivos como Mermail e Fire Fist foram influenciados por eles.
- Nunca antes eu tinha visto tantos posts nos blogs de Yu-Gi-Oh quanto eu vi esse ano para os Rulers.
- Promoveram o banimento de cartas que ninguém esperaria,como Super Reju.
- Outras coisas que eu devo ter esquecido de listar.
Em vista disso tudo e de tudo que eu já falei nesse post, acho que não tem como discutir: os dragões elementares GOVERNARAM o ano de 2013, ditaram todas as tendências do Meta e do jogo como um todo. E, por mais que a partir de hoje eles não sejam nem um terço do que eram antes (será que voltarão a ser algum dia?), eles sempre serão lembrados como um dos decks mais fortes e mais odiados de todos os tempos e 2013 será sempre lembrado como o ano dos Dragon Rulers.